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Os 8 manuscritos mais antigos da História

Embora existam muitas obras belíssimas, as seguintes estão entre aquelas que são consideradas as maiores! 

Elas estão listadas segundo a data de produção, das mais antigas para as mais recentes. Confira:

1. O Livro de Durrow (650-700)

O mais antigo livro iluminado dos evangelhos criado na ilha de Iona ou na Abadia de Lindisfarne. O acadêmico Christopher de Hamel descreve o trabalho com as seguintes palavras: “Inclui doze iniciais entrelaçadas, cinco figuras emblemáticas de página inteira que simbolizam os Evangelistas e seis páginas-tapete, um termo evocativo usado para descrever aquelas folhas inteiras de padrões abstratos multicoloridos entrelaçados tão característicos da arte irlandesa primitiva. Qualquer pessoa pode ver que é um excelente manuscrito.” (p.20)

O livro contém uma série de ilustrações impressionantes e as páginas-tapete que Hamel nota são frequentemente adornadas por intrincados motivos de nós celtas entrelaçados com imagens de animais. O livro foi provavelmente usado por missionários, pois é fino e, como observa Hamel, “poderia facilmente deslizar para dentro da mochila de um viajante” (p.20). A obra marca a primeira aparição dos Evangelistas em manuscritos iluminados, bem como o uso mais antigo conhecido de tinta dourada e prateada para iluminar os evangelhos.

2. Codex Amiatinus (final do século 7 e início do 8)

Essa é a versão mais antiga da Bíblia Vulgata (tradução em latim) de São Jerônimo. Ela foi produzida na Nortúmbria, Inglaterra, e conta com 1040 folhas de papel vegetal fino. As narrativas bíblicas são ilustradas por imagens marcantes de cores vivas, embora não sejam tecnicamente “iluminadas”, pois não fazem uso de tinta dourada ou prateada.

A obra frequentemente dedica páginas inteiras a essas imagens, conhecidas como “miniaturas”. Ela merece um lugar entre os maiores manuscritos pelo domínio de sua arte. 

3. Os evangelhos de Lindisfarne (700-715)

Criados no Priorado de Lindisfarne na costa norte da Inglaterra. É uma edição ilustrada dos evangelhos do Novo Testamento feita em homenagem ao membro mais famoso do priorado, São Cuteberto, e dedicada à glória de Deus. O priorado foi saqueado pelos vikings em 793 – o primeiro ataque viking registrado na Grã-Bretanha – mas o livro foi de alguma forma salvo e transferido para Durham, longe da costa, por segurança. Junto com o Livro de Kells, os Evangelhos de Lindisfarne estão entre os manuscritos iluminados mais conhecidos e admirados.

4. O Livro de Kells (800)

Não se sabe se ele foi produzido na Abadia de Iona, Escócia, e depois trazido para Kells, na Irlanda, em 806 ou se foi produzido em Kells.

Este é o manuscrito iluminado mais famoso. A obra é comumente considerada como o maior manuscrito iluminado de qualquer época. Entomologista e paleógrafo J.O. Westwood comenta: “A Irlanda pode, com justiça, se orgulhar do Livro de Kells. Esta cópia dos Evangelhos, tradicionalmente afirmada como pertencente a São Columba, é inquestionavelmente o manuscrito mais elaborado da arte primitiva que existe atualmente, destacando-se de longe, no tamanho gigantesco das letras nas peças frontais do Evangelho, a minúcia excessiva dos detalhes ornamentais, o número de suas decorações, a delicadeza da escrita e a infinita variedade de letras maiusculas iniciais, com as quais cada página é ornamentada.” (Capítulo do Livro de Kells, 2)

Westwood aqui repete um equívoco comum sobre o Livro de Kells – que foi produzido, ou pelo menos possuído, por São Columba (521-597), que fundou a abadia em Iona. Estudos recentes, no entanto, estabeleceram firmemente que a obra não foi produzida antes do ano 800.

5. O Saltério de St. Albans (1120-1145)

Produzido na Abadia de St. Alban, na Grã-Bretanha, este é um livro ricamente ilustrado e iluminado de Salmos e literatura. Foi encomendado pelo estudioso Geoffrey de Gorham, que foi abade de St. Alban entre 1119-1146. Foi produzida para Christina de Markyate, ou mais tarde dado ela, que era amiga íntima de Geoffrey, uma prioresa visionária por quem ele tinha grande estima.

O Saltério é amplamente admirado pelos detalhes e beleza das obras de arte. Ele contém mais de 40 ilustrações, todas magnificamente contornadas e intrincadamente trabalhadas, projetadas para complementar e homenagear o tema

6. A Bíblia Morgan (c. 1250)

Como já citado aqui, produzido em Paris, provavelmente por Luís IX (1214-1270), que participou das 7ª e 8ª Cruzadas. A Bíblia Morgan era originalmente um trabalho apenas de ilustrações coloridas, mas os proprietários posteriores parecem ter se sentido compelidos a adicionar textos para complementar as imagens. Essa prática é o inverso completo de como os manuscritos iluminados geralmente eram criados, onde o texto era primeiro escrito e depois entregue a um artista para ilustrar e a um iluminador para enfeitar.

O propósito da obra original, sem texto, parece ter sido o mesmo: apresentar narrativas bíblicas de forma acessível. Mesmo assim, a obra contém uma série de temas leigos fascinantes que nada têm a ver com a Bíblia que acompanha o texto bíblico. A Bíblia de Morgan é considerada um dos maiores manuscritos iluminados de todos os tempos e uma obra-prima artística da Idade Média

7. O Bestiário da Abadia de Westminster (1275-1290)

Provavelmente produzido em York, Grã-Bretanha. Um bestiário é um livro de animais, reais ou imaginários, definidos e acompanhados de ilustrações. Este gênero se originou na Grécia no século 2, mas foi mais popular durante a Idade Média, quando vários deles foram produzidos para mostrar uma correlação entre o mundo natural e a visão cristã da Bíblia. O Bestiário da Abadia de Westminster é um bom exemplo desse tipo de trabalho. Com desenhos de histórias pré-cristãs e bíblicas, o livro apresenta uma série de criaturas fascinantes em suas 164 ilustrações, cada uma representada em detalhes impressionantes

8. O Livro de Horas de Jeanne d’Evreux (1324-1328)

Produzido em Paris, França, pelo principal ilustrador da época, Jean Pucelle, para a rainha Jeanne d’Evreux (1310-1371), esposa de Carlos IV (1322-1328). É uma obra-prima artística incrível de 25 pinturas de página inteira que representam a vida de Jesus Cristo, bem como uma série de ilustrações menores, totalizando mais de 700. O texto, é claro, apresenta as orações que um cristão fiel recitaria ao longo do dia, e as ilustrações pretendem inspirar e elevar o leitor. A obra é ainda mais impressionante pelo seu tamanho: é menor do que uma brochura dos dias modernos (com cerca de 9,2 cm de altura). Entre os muitos exemplos sobreviventes de Livros de Horas, este é facilmente um dos mais impressionantes.

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