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Luxo intelectual: quando e como surgiram os primeiros manuscritos?

Capa do artigo: Os 12 manuscritos medievais mais famosos

A Bíblia Morgan (c. 1250). Biblioteca Pierpont Morgan, Nova York.

Manuscritos com iluminuras são, como seu nome sugere, livros feitos à mão que contêm ilustrações  feitas com tinta dourada e prateada. Eles foram produzidos na Europa Ocidental entre o período que vai de 500 a 1600, depois de Cristo, e seu tema geralmente eram as escrituras, práticas e tradições cristãs. 

Os livros eram ilustrados com tintas de cores vivas e ornamentados, como tinta dourada e prateada.

Embora muitos manuscritos do período medieval sejam frequentemente chamados de “iluminados”, o termo tecnicamente se aplica apenas àqueles que usam tinta dourada e prata. 

Os fragmentos de um manuscrito das obras de Virgílio (Vergilius Romanus), por exemplo, são frequentemente incluídos nas discussões sobre manuscritos iluminados, mas não atendem tecnicamente à definição padrão.

O tipo mais popular de manuscrito iluminado era o Livro de Horas, que era composto de orações cristãs a serem feitas em determinadas horas do dia. Alguns deles são as obras mais impressionantes de seus períodos, decoradas com ilustrações e ricamente iluminadas. Mais desses livros sobreviveram do que qualquer outro porque a demanda por eles era maior e, portanto, mais livros foram produzidos por encomenda.

Outros tipos de manuscritos iluminados eram cópias da Bíblia ou apenas dos quatro evangelhos, bestiários, livros de orações, contos bíblicos e aqueles que tratavam de escritores clássicos como Virgílio ou Homero. 

O processo de produção de livros durante a Idade Média era altamente artesanal. Um scriptorium medieval. Ilustração moderna, artista desconhecido.

Esses manuscritos eram produzidos por monges em mosteiros, abadias e priorados e eram muito caros porque demoravam muito para serem feitos.

O processo de produção de livros durante a Idade Média era altamente artesanal, por isso, apenas pessoas com posses substanciais podiam pagar para contratá-los. Com o tempo, as freiras também começaram a produzir esse luxo intelectual, os manuscritos em seus conventos e, à medida que a alfabetização crescia e os livros se tornaram mais populares, livreiros profissionais surgiram para atender à demanda crescente. 

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